Sobre trânsito...

Concordo com o que um londrinense anônimo escreveu no seu blog, sobre as propostas para melhorar o trânsito medonho desta cidade:

http://londrina2030.wordpress.com/2009/04/07/transito/

I Park Like An Idiot - We´re Back!

Odeio gente que dirige mal. Peraí, deixa eu esclarecer: não odeio os que dirigem mal por imperícia, ignorância ou simples falta de prática, coitadas, mas sim aqueles filhas-da-puta que se acham espertos e burlam intencionalmente todas as regras de trânsito existentes e imagináveis, por achar que a lei não se aplica a eles. E a cidade de Londrina está repleta desses tipos!!!
Por outro lado, adoro celular com câmera... Assim sendo, juntei neste post vários flagrantes que obtive de barbaridades cometidas pelos motoristas de Londrina nos últimos meses.
Um pout-pourri de estultícias ao volante!


Estacionar sobre a faixa de pedestre, porque não? Pedestre não precisa estacionar mesmo...



Linhas no chão? Que bobagem, eu estaciono do jeito que acho certo e pronto! (Pra meu pesar, o carro é gaúcho - placa I)...



A bandeirinha da Espanha na traseira do carro quer dizer que o indivíduo aí não precisa seguir as leis brasileiras de trânsito? Ê laiá, e isso no estacionamento de um hospital universitário, que teoricamente é frequentado por pessoas de grande bagagem cultural e científica, hein...



Em plena Avenida Maringá, centro da cidade, no meio da tarde, dia de semana, o indivíduo consegue cometer 3 infrações ao mesmo tempo bem na minha frente: 1) tentar me ultrapassar pela direita; 2) avançar o sinal vermelho; e 3) parar bem em cima da faixa de pedestres. Seria o nosso campeão, se não fosse o espetáculo abaixo:





Nossa grande campeã!!! Na Rua Sergipe, logo abaixo da esquina com a Higienópolis, bem no centro de Londrina, este indivíduo (ou indivídua - não sou sexista) consegue deixar sua SUV gigantesca quase no meio da rua. Pô, se não sabe estacionar esse troço imenso vai andar de Jog meu!!!

Oui, je parlez...

Minha querida esposa tá afinzão de um sofá com CHAISE-LONGUE, pra gente assistir TV com as pernas esticadas. Fui dar uma olhada nas lojas da Av. Maringá, e fiquei em dúvida se era isso que eles estavam vendendo ou não.
O purtugueiz é mesmo um idioma vivo e palpitante né, gente! Todo dia novas palavras são acrescentadas ao léxico da língua pátria...

Eu falo ingleis. Quer ver? "Ingleis"!!!

... Tudo bem que a língua oficial do país é o purtugueiz (agora reformado), ninguém é obrigado a conhecer o idioma inglês, e tal... Mas, pô, nem pra copiar "FIRE" do documento do carro???...

Frase do Dia

O problema do Brasil é que, quem elege os governantes não é o pessoal que lê jornal, mas quem limpa o cu com ele!

"Purtugueiz Praque?" - VII

Placa em frente a um estacionamento, no centro histórico da cidade de João Pessoa (PB), pedindo uma colaboraçãozinha para melhorar o Natal do pobre garagista.

Não entendeu? Vou traduzir: "COLABORE COM O NATAL"

Aviso aos apreciadores de cerveja

Dia desses, em passagem a trabalho pela cidade do Rio de Janeiro, fui conhecer a Cervejaria Devassa, na praia de Botafogo (existem várias pela cidade).
A cerveja deles é ÓTIMA, principalmente a "Índia", uma Red Ale que é um espetáculo.
Eu experimentei todas as cervejas do cardápio, até por uma questão de curiosidade e de enriquecimento cultural, afinal cerveja também merece ser degustada (porque só o vinho?? Que preconceito!...) Mas tive uma horripilante surpresa ao provar o último lançamento da Devassa, a chamada "Sarará". Pelo nome, eu havia imaginado que fosse parecido com um chope carioca (metade chope claro e metade chope escuro), afinal, no meu parco entendimento, "sarará" é um termo utilizado para uma pessoa de pele escura e cabelo claro.
Olha a definição do Google:

• Sarará (termo) - termo informal usado no Brasil para denominar indivíduos mestiços (caboclos, cafuzos) de cabelos arruivados

Entretanto, descobri que a tal cerveja Sarará era uma cerveja de trigo. Muito bem, gosto de cervejas de trigo, pois já tive boas experiências com a Bohemia Weiss, entre outras. Só que essa cerveja que me serviram na Devassa tinha um inconfundível aroma e sabor de urina. Mijo puro. Horrível!
Foi uma das poucas vezes na vida em que não consegui terminar um copo de cerveja. É uma das piores coisas que já provei em toda minha vida! E olha que é a cerveja mais cara do estabelecimento.
(Agora, pensando melhor, não tenho certeza se a cerveja é ruim mesmo ou se o garçom resolveu me sacanear urinando no copo, afinal eu enchi bastante o saco dele pedindo uma cerveja diferente a cada rodada.)
Portanto, fica minha dica para os eventuais turistas do RJ que resolverem curtir um chopinho gelado na Devassa: jamais peçam a tal da Sarará. É um golpe.
Pronto, já fiz minha boa ação de hoje. Evitei que mais um trouxa gastasse (bastante) dinheiro com uma bebida (bastante) nojenta. Ajudei a humanidade. Prêmio Nobel da Paz, aí vou eu!

Até que é boa a cara dessa cerveja vagabunda com gostinho de uréia e amônia. Mas não se enganem! O gosto é horrível. Deve ter alguma percentagem de sabão, também, na fórmula.

Banheiro proletário

O proletariado de Londrina, por outro lado, se estiver passando por perto do Lago Igapó, em Londrina (PR), e for acometido por uma urgência intestinal incontrolável, vai ter que recorrer a um WC imundo como esse, com os devidos agradecimentos ao falecido (já vai tarde) governo municipal do PT.
Não sei porque o grafiteiro ficou tão indignado, afinal ele devia era estar agradecido à administração da cidade por não ter posto esse banheiro abaixo (assim como fizeram com o Coreto do Calçadão, as mesas de jogo do Bosque, os banheiros públicos no Centro etc. etc. etc.)

Banheiro chique é outra coisa

Placa na face interna da porta de um cubículo, dentro do banheiro da famosíssima e tradicional Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro, pedindo para o freguês não fazer merda em vários idiomas. Chiquérrimo.

Reforma Ortográfica - Faça também a sua!

Um dia, daqui a muitos anos, nossos netos vão rir muito quando ouvirem essa história de que a última reforma ortográfica da língua portuguesa foi assinada por um presidente analfabeto funcional ("O Apedeuta", segundo o colunista Reinaldo Azevedo; e "Minha Anta", segundo o Diogo Mainardi, ambos da Revista Veja).
O fato é que as reformas na última flor do Lácio, inculta e bela, não se restringem ao que os linguistas (sem trema) colocaram no papel.
Essa reforma está se tornando tão popular que cada um quer fazer as suas próprias regras ortográficas!
Um exemplo é o indivíduo que confeccionou essa placa com nome de rua em Londrina (PR). Até entendo o ponto de vista dele ("pra que colocar um U depois de toda letra Q, se esse U não vai ser pronunciado?"). Mas que fica muito feio, visualmente falando, ah, isso fica...